Candidato do MDM Acusa RENAMO de Conivência com Frelimo em Fraude Eleitoral

Candidato do MDM Acusa RENAMO de Conivência com Frelimo em Fraude Eleitoral na Zambézia

Candidato do MDM Acusa RENAMO de Conivência com Frelimo em Fraude Eleitoral na Zambézia

Bruno Dramusse, candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) ao cargo de governador na província da Zambézia, criticou duramente a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) e acusou de conivência com a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) em práticas de fraude eleitoral.

Em suas declarações, Dramusse afirmou que a RENAMO era de forma que favorecesse o partido no poder, bloqueando a vontade popular e manipulando resultados eleitorais para manter a hegemonia política. 

"É revoltante ver como a RENAMO, que se apresenta como a segunda força política do país, insistir em manter um diálogo privilegiado com a Frelimo, o que nos leva a crer que existe uma 'mão invisível' nos processos eleitorais que impedem uma verdadeira mudança ", destacou Dramusse em uma entrevista concedida à TV Sucesso.  (alerta-sucesso)
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Segundo ele, a RENAMO sempre demonstrou resistência a abrir espaço para outras forças políticas ou mesmo para a sociedade civil nas discussões sobre o sistema eleitoral, uma postura que, para Dramusse, prejudica o povo moçambicano e compromete a restrição das eleições no país. 

O candidato do MDM ainda questionou a postura da RENAMO, afirmando que essa aliança tácita com a Frelimo contribui para que Moçambique permaneça refém de uma estrutura que já não responde aos interesses da população. 

"Este país não deve servir para atender aos interesses de um grupo restrito de cidadãos. Precisamos de um Moçambique que representa todos os moçambicanos, e não apenas uma elite que se perpetua no poder", criticou.(alerta-sucesso) 

Dramusse ressaltou que o desejo de mudança manifestado pela população moçambicana exige a construção de uma nova era política e social. Para ele, o país já não pode viver preso aos mesmos ideais e acordos que guiaram o período pós-independência. 

“Chegou a hora de respeitar a vontade popular e reiniciar Moçambique, deixando para trás acordos que mais servem a alguns do que ao povo”, declarou. (alerta-sucesso)

As afirmações de Bruno Dramusse intensificam o clima de tensão entre as principais forças políticas em Moçambique, especialmente num momento de análise dos resultados das sétimas eleições gerais do país. 

A CNE (Comissão Nacional de Eleições) ainda não se pronunciou sobre as acusações, mas o MDM defende que este seja um ponto de reflexão para que a vontade dos representantes seja devidamente respeitada nas próximas disputas. 
 
A partir dessas declarações, fica claro que o MDM quer representar uma alternativa independente de alianças, reforçando o apelo por um Moçambique plural e democrático.

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