Antivírus no celular funciona mesmo? Entenda quando vale a pena usar

Nos computadores, os antivírus são parte essencial da segurança digital, ajudando a prevenir, detectar e remover vírus e outras ameaças. Mas quando o assunto é celular, surge a dúvida: será que um antivírus em dispositivos móveis realmente funciona ou é apenas um recurso extra que pode ser dispensado?



Neste artigo, vamos explicar como esses softwares atuam e em quais situações eles podem ser úteis (ou desnecessários) nos smartphones.



Como funciona um antivírus




McLittle Stock/Shutterstock



Antes de entrar na questão específica da sua utilização em celulares, é importante entender como um antivírus funciona. Ele atua em três frentes principais: prevenção, detecção e remoção de ameaças.



Entre as principais técnicas de proteção estão:




* Assinaturas conhecidas: comparação com bancos de dados de vírus já identificados.


* Análise heurística: detecção de comportamentos suspeitos que podem indicar malware.


* Aprendizado de máquina: uso de inteligência artificial para prever ameaças ainda desconhecidas.







Além disso, os antivírus oferecem recursos de remediação, como quarentena de arquivos infectados, limpeza automática e recuperação por meio de backups.



Outro ponto importante é que a eficácia de qualquer antivírus depende diretamente de atualizações constantes. Novos malwares surgem diariamente, e um software desatualizado pode deixar brechas abertas.



Diferenças entre PC e celular





O uso de antivírus é quase padrão em computadores, especialmente no Windows, que convive com ameaças há décadas. Os programas para desktop são mais maduros e robustos, capazes de escanear todo o sistema operacional.



Nos celulares, a situação é diferente.


Ilustração de um computador protegido – Imagem: One Photo/Shutterstock



No Android





O Android é um sistema mais aberto e flexível, o que, por um lado, oferece liberdade ao usuário, mas, por outro, o torna mais suscetível a ataques. Como a plataforma é amplamente utilizada para aplicativos bancários, mensagens e redes sociais, a segurança se torna uma prioridade.



Porém, há desafios adicionais, como o uso de redes públicas e a possibilidade de downloads fora da Play Store, que aumentam os riscos.



No iOS





O iOS, por sua vez, é um sistema altamente controlado, com a App Store aplicando rigorosos critérios de aprovação e o recurso de sandboxing reduzindo consideravelmente as chances de infecção. Casos de malware em iPhones são raros e, geralmente, restritos a aparelhos com jailbreak, que ficam mais expostos. Por isso, o uso de antivírus no iOS costuma ser desnecessário na maioria das situações.



Quando vale a pena usar antivírus no celular




(Imagem: bangoland / Shutterstock.com)



Quando vale a pena usar antivírus no celular





O uso de antivírus em dispositivos móveis é recomendado em algumas situações específicas. Ele se torna importante para quem instala aplicativos com frequência fora da Play Store, utiliza redes Wi-Fi públicas de forma recorrente ou armazena dados sensíveis, como informações bancárias e de trabalho. Também é útil para quem precisa de proteção em tempo real contra phishing, ransomware e roubo de dados.



Situações em que pode não ser necessário





Por outro lado, há casos em que o antivírus pode não ser indispensável. Usuários que baixam apenas aplicativos da loja oficial, que utilizam redes seguras e conhecidas, ou que não armazenam informações críticas no aparelho geralmente não precisam desse tipo de proteção adicional.


É importante não baixar apps por fora da Google Play Store (Imagem: Ken stocker/Shutterstock)



Limitações do antivírus em dispositivos móveis





Diferente dos PCs, o antivírus em celulares não tem acesso completo ao sistema operacional. Eles funcionam apenas como um aplicativo comum, o que limita suas funções. 



No iOS, sua atuação é restrita à detecção de comportamentos estranhos em aplicativos já instalados, enquanto no Android o foco está na análise de apps obtidos fora da Play Store e no monitoramento de permissões concedidas. 



Em ambos os casos, a eficácia depende diretamente da manutenção constante do banco de dados de ameaças atualizado.



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Boas práticas de segurança além do antivírus





Mesmo com um antivírus confiável, a segurança do celular depende do comportamento do usuário. Entre as principais recomendações estão:




* Baixar apps apenas da Google Play Store.


* Manter Play Protect ativo.


* Atualizar o sistema e os aplicativos regularmente.


* Revisar permissões de apps instalados.


* Evitar clicar em links suspeitos enviados por mensagens.


* Usar senhas fortes e, se possível, autenticação em duas etapas.






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