Ex-presidente da Albânia Ilir Meta é detido por branqueamento de capitais

Ex-presidente da Albânia Ilir Meta é detido por branqueamento de capitais
Foto: Internet

Ex-presidente da Albânia Ilir Meta é detido por branqueamento de capitais  

O antigo presidente da Albânia e líder do Partido da Liberdade, Ilir Meta, foi detido nesta segunda-feira, 21 de outubro, sob suspeita de branqueamento de capitais. 

A detenção ocorreu na capital albanesa, Tirana, e foi executada por agentes do Gabinete Nacional de Investigação, de acordo com fontes da imprensa local.  

Ilir Meta, de 55 anos, lidera atualmente o Partido da Liberdade, uma força política de esquerda, e já esteve à frente de diversas instituições governamentais da Albânia pós-comunista. 

Além de ter sido presidente entre 2017 e 2022, ocupou cargos de destaque como primeiro-ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros.  

O secretário-geral do Partido da Liberdade, Tedi Blushi, reagiu imediatamente à detenção, classificando-a como um "rapto criminoso", sugerindo que a ação tem motivações políticas. 

Segundo ele, a prisão é uma manobra para silenciar uma figura política relevante da oposição.  

Até o momento, o Ministério Público albanês não emitiu um comunicado oficial sobre as acusações específicas que levaram à detenção de Meta. 

No entanto, sabe-se que o político estava sob investigação há vários anos por envolvimento em supostas atividades de lobbying ilegal nos Estados Unidos.  

A detenção de uma figura tão proeminente gerou uma onda de reações dentro e fora da Albânia, aumentando as tensões políticas no país. 

O Partido da Liberdade acusa as autoridades de abuso de poder e promete realizar manifestações contra o que chamam de perseguição política.  

Analistas políticos destacam que o caso pode ter repercussões significativas no cenário político albanês, especialmente com a crescente polarização entre o governo e a oposição. 

O futuro de Meta como líder do Partido da Liberdade e o impacto desta crise nas eleições futuras também estão sob escrutínio.  

Aguardam-se novas declarações das autoridades e do próprio Meta à medida que o caso avança, enquanto o país se prepara para uma possível escalada de manifestações nas ruas.

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