O problema do cimento tradicional é que ele absorve a radiação solar e retém calor, aumentando a temperatura interna dos prédios.
Para contornar isso, a equipe liderada por Wei She modificou a fórmula do material: incorporou minúsculos cristais refletivos de etringita, que permitem que o cimento reflicta a luz solar e emita calor em vez de absorvê-lo.
Material desenvolvido na China reflete luz solar, emite calor e pode transformar prédios em aliados contra a crise climática (Imagem: Grand Warszawski/Shutterstock)
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Descobertas do estudo
* Nos testes realizados no telhado da Universidade Purdue, nos EUA, o material ficou 5,4 °C mais frio que o ar ambiente sob sol intenso.
* Ele também demonstrou alta durabilidade em análises mecânicas, ambientais e ópticas.
* Com apoio de algoritmos de aprendizado de máquina, os pesquisadores calcularam que o novo cimento poderia alcançar uma pegada de carbono líquida negativa em 70 anos, transformando uma das indústrias mais poluentes do mundo.
* “Transformamos de forma inovadora materiais de cimento de absorvedores de calor em refletores de calor”, destacaram os autores.
Novo tipo de cimento surge como nova aposta contra calor e emissões urbanas – Imagem: Vera Larina/Shutterstock
Alternativa para diminuir consumo de energia
Se adotado em larga escala, o cimento super-resfriado pode reduzir drasticamente o consumo de energia em edifícios, que hoje respondem por cerca de 40% da demanda global, além de criar cidades mais frescas, saudáveis e sustentáveis.
Inovação pode cortar emissões do setor de construção e transformar o futuro das metrópoles – Imagem: Just dance/Shutterstock
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